HORIZONTE
Até aqui, fora uma longa caminhada... Descobrindo saídas onde não havia estrada Decisões à beira do abismo, Vivências em meio a incertezas e perigo; Quase me afoguei com ondas gigantes... Atravessei tantas e tantas pontes... Mesmo sem forças, Acreditava enxergar um horizonte; Escutei palavras... Que trituraram ainda mais minha solidão Mas, das cinzas, juntei cada emoção... E bateu novamente meu coração; Foram caminhadas em noites obscuras, Mas o tempo me guiava após nova curva... E o sol, mesmo tímido, Brilhava após a chuva; Me acompanhava uma esperança Antiga, menina, E a cada lágrima, sábia, ainda me ensina... Que absolutamente nada, é tarde demais na vida. Porque os caminhos, se reencontram... Em algum amanhecer, Onde nascem... E sobrevivem, todos os sonhos. HELENA BORGES
Enviado por HELENA BORGES em 22/07/2015
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